26 de fevereiro de 2010

Código da Estrada (2)



Hoje, culpo-te por tudo e agora só me apetece insultar-te!
Quando um dia sentires a minha falta, que eu sei que vais sentir, eu garanto-te que te vai doer!

25 de fevereiro de 2010

Código da Estrada


Amanhã tenho Exame. Estou nervoso, estou em pânico e totalmente inseguro!

Rezem por mim, quero poder dizer que tenho a certeza que vou passar!

Juro que...



1.       Quando digo “juro” é porque é mesmo verdade, já das outras vezes é de desconfiar.
2.       Não me acho bonito, mas sei que o sou.
3.       Há dias que adoro dar nas vistas, há outros que só quero passar por despercebido.
4.       O meu sonho era seguir dança, e criar produções de Moda.
5.       Quero ser reconhecido nacionalmente e mais tarde mundialmente no mundo artístico.
6.       Não tenho vergonha de assumir que uso cosméticos.
7.       Raramente não ando de mochila.
8.       Odeio cortar as unhas dos pés, mas odeio ainda mais tê-las grandes, logo por necessidades maiores sou obrigado a corta-las.
9.       Sou crítico, má-língua e coscuvilheiro.
10.   Na maioria dos dias sou comodista e preguiçoso.
11.   Não sei debater assuntos como religião e\ou política.
12.   Tenho uma “panca” por uma miúda mais nova que eu, com quem nunca falei.
13.   Adoro e derreto-me quando vejo sorrisos com covinhas.
14.   Tenho medo de não aprender a conduzir.
15.   Desde que criei o blog, deixei de dormir com meias.
16.   Não suporto que me critiquem o cabelo.
17.   Como com os talheres trocados e extremamente rápido.
18.   Prefiro 7up mas sempre que vou a um restaurante peço coca-cola.
19.   Quero fazer um piercing na língua mas a minha mãe não deixa, em contrapartida nunca vi ninguém com dois piercings iguais aos meus e um dia que veja juro que me chateio.
20.   Em vez de sacar as músicas ouço-as no youtube.
21.   Sempre que a minha mãe chama para jantar só vou à terceira e quando chego ao pé dela e o jantar não está pronto passo-me.
22.   Coço os olhos de uma forma estranha.
23.   Quero umas luvas de cabedal e tornar-me um vintage boy.
24.   Quando não sei as letras das músicas em inglês invento palavras.
25.   Quando ouço música pelos phones na rua imagino como seria o videoclip se fosse gravado naquele momento.
26.   Falo sozinho, de mim para mim.
27.   Quando alguém diz que tem sono, eu digo inesperadamente que também tenho mesmo que não tenha.
28.   Tenho uma óptima memória para recordar momentos passados, daí a ser tão nostálgico.
29.   Em tempos reparei que dizer “amo-te” era um vício.
30.   Uso as minhas doenças respiratórias como desculpa para tudo que não quero fazer.

24 de fevereiro de 2010

Bipolariedade.

Lar doce Lar. Eram, sensivelmente, cinco horas e trinta e três minutos quando cheguei a casa. Admito que o dia  não foi tão desagradável quanto julgava. Os sargentos, tenentes e militares, são pessoas meramente simpáticas e civilizadas com todos os jovens que por lá passam, desde que não cometas infracções e abusos desnecessários. A comida era terrível, o vento era imenso, o lanche foi pão com marmelada (que eu odeio) e as capas protectoras do vento e da chuva cheiravam mal, apesar de mesmo assim, cheirarem melhor que a pista dos cavalos, mas pronto, todo o resto foi satisfatório e superaram as minhas expectativas.
Ao chegar a casa só desejava o conforto da minha cama. Deito-me sobre o edredon de penas preto, com círculos cinzentos, e fecho os olhos por poucos minutos. Foi o tempo suficiente para despertar uma necessidade de sentir-me criança. Sim, Edgar Alves, o jovem de 18 anos que escreve textos com sentimentos que causam arrepios, também sente necessidade de sentir-se criança. Ridículo? Desculpem, mas não acho.
Tirei todos os casacos que tinha vestido e fiquei só de T-Shirt. Não querendo sentir frio, vesti de imediato o meu casaco amarelo às riscas castanhas, raramente usado, que me me faz lembrar um gelado de baunilha. Peguei no portátil, fui para o quarto da minha irmã e coloquei-o sobre a cama.  Abri a famosa página do youtube e de forma louca e aparvalhada comecei a dançar as musicas do Mika à frente do espelho do guarda vestidos. Depois de todo esse êxtase de loucura e de descontrolo emocional senti, novamente, a tua falta. Agora, sinto-me triste, ou melhor, sinto-me nostálgico. O que é certo é que às vezes dou por mim a imaginar os sons vocábulos que gostava de ouvir saindo da tua boca.
Definitivamente tenho problemas de bipolaridade, sinto-me avariado!
O melhor é o SOS 24 fazer, rapidamente, parte da minha lista de contactos

Dia da Defesa Nacional.


ESTOU A FAZER BIRRA COMO AS CRIANÇAS POR NÃO QUERER IR 

AMANHÃ AO DIA DA DEFESA NACIONAL!

Será que ninguém entende que é mesmo tempo perdido?
Ter que acordar às sete da manhã para estar junto da Câmara Municipal às oito e meia com intuito de sermos deslocados até Braga, para passar um dia inteiro a ouvir berros de uma cambada de amostras de homens fardados que julgam ter mais autoridade que nós (que por acaso até têm) e ainda ficar duas horas dentro de uma sala a ver o deslumbramento irreal da vida militar, é tudo menos necessário! POUPEM-ME!  
O problema maior é que não sei o que vestir, com medo que eles impliquem! Estou extremamente irritado (nota-se pelo uso excessivo de pontos de exclamação) e capaz de arrancar os cabelos! Ah, óptimo, reparei agora que vou dormir apenas quatro horas!


É nestas alturas que tenho saudades tuas! Foda-se! Estou farto!

23 de fevereiro de 2010

Desisto!


Esta noite sonhei que pediste para voltar! Já perdi a esperança de encarnarmos um final como o do Diário de Bridget Jones. Desisto!

A minha mãe chegou de ferias da suíça, neste momento o Toblerone é o meu melhor amigo!

21 de fevereiro de 2010

Feiras de garagem.


Pensei em guardar tudo numa caixa de papelão e colocar uma fita adesiva com a mensagem: FRÁGIL! Criei o verdadeiro cenário de uma feira de garagem como vemos naqueles filmes americanos. A única coisa que vendia eram frasquinhos aparentemente vazios, mas cheios de recordações e sentimentos. Estranho, mas toda a gente queria compra-los. Muitos diziam usar aquilo para decoração, outros compravam com intuito de enche-los com açúcar, sal, pimenta, ou outro conteúdo gastronómico. Repentinamente aparece uma pequena criança com duas tranças loiras, sardas nas pequenas maçãs do rosto e olhos azuis que me pergunta: "Dentro dos frasquinhos está a receita para sermos felizes?". Olhei para o sorriso inocente daquela menina, peguei em todos frascos que restava vender e voltei a coloca-los no interior da caixa. Depois de tudo arrumado na caixa de papelão, pousei-a no chão, tirei a etiqueta a dizer frágil e pedi à criança para saltar em cima dela. Desorientada e sem ter certezas do que estava a fazer, pulou em cima do cubo de papelão com a maior felicidade. Baixei-me para ficar ao nível dela, ergui-lhe o queixo e expliquei-lhe que não há receita para ser feliz, desde que a nossa felicidade não dependa dos outros! Ficou confusa e não entendeu o que quis dizer. Só me restava agradecer-lhe pelo tão importante que fez por mim, por isso retirei do bolso todas as moedas que tinha ganho da venda e coloquei-as no bolso central das jardineiras dela, para poder comprar um gelado. Não ganhei nada com a venda de garagem mas no entanto a menina saiu a correr como se fosse o dia mais feliz da sua vida. 

É surrealmente engraçado nunca ter vivido tal acontecimento mas na verdade imagina-lo fez-me sentir feliz!

Dedico com muito carinho este post à Catarina Maçuca, ela saberá o porquê. Beijinho*

20 de fevereiro de 2010

Em direcção ao vento.

Abri a mochila, "saquei" um cigarro do maço e acendi-o. Dei o último golo de água da garrafa que anda sempre comigo e rasguei uma folha do pequeno caderno onde escrevo alguns apontamentos. Escrevi, na folha rasgada, tudo que queria esquecer, tudo que queria limpar das gavetas da memória e ainda tudo que me poderá trazer saudade, dor e angústia. Dobrei a folha em oito e rasguei pedacinho por pedacinho. Acumulei todos os quadradinhos de papel, na minha mão esquerda e fechei-a com muita força. Virei costas, peguei na mochila, respirei fundo e atirei tudo em direcção ao vento. Não chorei, nem gritei. Não guardo rancor, nem desprezo, com tudo isto, apenas persiste a  vontade de adormecer nos teus braços. Sinto-me frágil e capaz de continuar amar-te!

Não há Título possível, mas nem assim o Mundo acaba amanhã!



Próximo objectivo: Deixar de recordar.

Sempre que cá volto o meu coração fica pequenino e o meu diafragma apertado. Não sei se quero continuar com isto, sinto muito!

Agora vou fumar. Até um dia.

19 de fevereiro de 2010

"Usem filtros solares!"

Tenho sono e doí-me os olhos. O meu quarto está escuro, apenas com a luz do respectivo computador em que estou a escrever e da televisão sem som. Apenas vos deixo este vídeo, e peço por favor para que o vejam até ao fim. 


"-Hoje estive a pensar e sinto-me mesmo feliz."
"-Então porquê amor?"
"-Tenho uma família que me ama, tenho-te a ti como namorado, que és uma pessoa fantástica, tenho amigos maravilhosos, tenho notas razoáveis na escola e felizmente nunca me faltou nada. O que mais poderia querer?"
-"Oh amor, e eu fico tão feliz por ti. Eu amo-te..."

Agora só me resta desligar o computador, limpar a lágrima que me caiu, e agarrar-me à almofada.
Boa noite.

p.s: Na noite passada dormi sem meias, e esta noite irei dormir novamente sem elas. Não consigo explicar mas neste momento apetece-me escrever:-até um dia!

18 de fevereiro de 2010

Poço de coincidências e de sentidos apurados.

As míticas coincidências têm estado presentes na minha vida. É verdade, coincidência ou não todos os meus pressupostos relativos ao futuro próximo têm-se realizado, e como resultado disso ligo-me descontroladamente a todo este blog. 
Hoje acordei e o Mundo não tinha acabado, mexo sorrateiramente os dedos dos pés e verifico que a minha meia está furada, serão apenas coincidências? Quem ler isto achará que o melhor é eu comprar meias novas e pensará que sofro de algum mal psicológico, ou que tenho alguma mania com previsões futuristas. É provável que até as tenha, mas de qualquer das formas desenharei o meu dia de amanhã na esperança que desta vez também se concretize. 
Amanhã quero acordar, amanhã quero acordar... e sentir-me feliz! Não preciso de imaginar mais nada. Não preciso de pedir desejos como o fiz na transição deste ano, não preciso de implorar a uma força ou energia superior que me ajude, apenas preciso de  ter razões para ser feliz. E que todos estes recentes acontecimentos, que preenchem a minha vida, se encaixem como peças de um jogo de Tetris, e espero que desta vez seja melhor jogador do que era em criança.
Coincidência ou não, hoje sinto-me demasiado calmo, e sei que amanhã o mundo não acabará!

Depois disto decidi que irei ler "O Segredo"  de Rhonda Byrne, aconselhado pelo meu inigualável amigo zeca que tem presenciado todas as minhas coincidências. 

17 de fevereiro de 2010

Buraco nas meias.

Acordar com um buraco nas meias é como adormecer sem uma mensagem "tua" de boa noite!
 O melhor a optar é dormir sem meias...

Bolas de neve.

As recordações são como bolas de neve, já dizia ele. Tudo começa com um pequeno floco e acaba numa gorda e gigantesca bola. Há alturas que duvido se ainda é possível conseguir recordar algo mais, mas a verdade é que toda esta bola não tem dimensões limitadas e sempre que toco nela,ao contrário do esperado, as mãos ficam quentes mas o coração fica gelado!

16 de fevereiro de 2010

E (não) foram felizes para sempre.

E se o nosso amor também tiver um fim?